Escrevo sobre o amor que nunca conheci,e que provavelmente nunca hei de conhecer. Poetas são assim, apesar de belas palavras, apreciam apenas um bom sexo.
A lágrima que escorre agora pelo meu rosto é a mais lenta e fria que ja produzi. Como uma faca rasgando minha face, não querendo perder um segundo de meu sofrimento.
Não é um sofrimento de amor, afinal não amo. Tenho ataques frenéticos de paixões repentinas. Como toda menina. Como todo poeta. Como eu.
Deixo a tal lágrima, que mais parece uma lâmina, fazer todo o seu trajeto. Passa pelo meu olho, minha bochecha, escorre pelo meu queixo, mas não chega ao coração. Eu não tenho coração.
(OBS: Nao e' um poema em si, mas achei nas minhas coisas de 2009, e achei valido postar).
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