A chuva cai.
Meu pensamento ja nao tem mais expressao,
Palavras nao sao possiveis de descreve-lo
Mais um dia que se vai...
De um lado gritos,
De outro, solidao.
Outro lado tem sorrisos,
Mais um outro, o perdao.
(Nao pertenco a nenhum deles. Uma vida esferica).
Menti. Disse que voce nao me machuca.
Nao percebe o sangue impossivel de estancar?
Nao consigo evitar soltar uma risada.
Que vida esfe'rica! O tudo, aqui e agora esta'.
Nada mais importa. Nunca importa.
A chuva cai...
Sem titulo
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Baboseira
Minha alma agora tem claustrofobia.
Se sente sem ar, sem saida,
Sem um pingo de amor proprio.
Claustrofobica e sem alternativa.
Mentiras: ja nao sei mais viver sem
Me apodrecem e me alimentam,
O que seria da minha vida sem as breves alegrias?
Todas, provindas da mentira...
Claustrofobia, sim, claustrofobia
Sufoco-me em meio aqueles cabelos ruivos.
Me falta ar, me falta amor,
Sobra mentira, sobra dor.
De qualquer forma, fique
Gosto de sofrer, fingir acreditar.
Minha ultima gota de fé, sussurra: "nao desiste"
E até um sorriso, em meio a lagrimas e sangue, eu consigo esbocar.
Como claustrofobia,
Seu nome em minha garganta faz nó
Mas agora, ser racional é tao provavel quanto magia:
Antes mal acompanhada do que só.
Se sente sem ar, sem saida,
Sem um pingo de amor proprio.
Claustrofobica e sem alternativa.
Mentiras: ja nao sei mais viver sem
Me apodrecem e me alimentam,
O que seria da minha vida sem as breves alegrias?
Todas, provindas da mentira...
Claustrofobia, sim, claustrofobia
Sufoco-me em meio aqueles cabelos ruivos.
Me falta ar, me falta amor,
Sobra mentira, sobra dor.
De qualquer forma, fique
Gosto de sofrer, fingir acreditar.
Minha ultima gota de fé, sussurra: "nao desiste"
E até um sorriso, em meio a lagrimas e sangue, eu consigo esbocar.
Como claustrofobia,
Seu nome em minha garganta faz nó
Mas agora, ser racional é tao provavel quanto magia:
Antes mal acompanhada do que só.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Pecador.
Eloquente, esta vida, nao acha?
Parece drenar-nos o sangue quando a saida nos falha,
Sem resposta, mas cheia de perguntas, ela nos desarma,
Rostos sem vida, corpos sem alma,
e nem ao menos 'e a Morte que chegou.
De que nos serve tudo, entao?
A solucao, todos sabemos, nao existe.
Lagrimas, sorrisos, futilidades cravadas em cada segundo, em toda sociedade,
Uma vida inteira de besteiras, em vao.
Desiste.
Seu destino esta debaixo do chao.
O grito estridente do silencio,
O pensamento em ponto de ebulicao.
As cartas na mesa, a bala perdida estourada no peito,
O suspiro final do pecador sem perdao.
Parece drenar-nos o sangue quando a saida nos falha,
Sem resposta, mas cheia de perguntas, ela nos desarma,
Rostos sem vida, corpos sem alma,
e nem ao menos 'e a Morte que chegou.
De que nos serve tudo, entao?
A solucao, todos sabemos, nao existe.
Lagrimas, sorrisos, futilidades cravadas em cada segundo, em toda sociedade,
Uma vida inteira de besteiras, em vao.
Desiste.
Seu destino esta debaixo do chao.
O grito estridente do silencio,
O pensamento em ponto de ebulicao.
As cartas na mesa, a bala perdida estourada no peito,
O suspiro final do pecador sem perdao.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Dezenove
Parabens!
Gostou do presente?
Do meu peito, arrancado
De som estridente:
Coracao disparado.
Parabens!
Bela marca que ficou,
Ainda queima quando nela encosto.
O sofrer desnecessario pelo amor que se deixou.
O errado, tao certo, imposto.
Malditos telefones e chinelos.
Maldito corpo, frio, nu
Malditos, escassos, incredulos,
Parabens! Tomei no cu.
Malditos.
Gostou do presente?
Do meu peito, arrancado
De som estridente:
Coracao disparado.
Parabens!
Bela marca que ficou,
Ainda queima quando nela encosto.
O sofrer desnecessario pelo amor que se deixou.
O errado, tao certo, imposto.
Malditos telefones e chinelos.
Maldito corpo, frio, nu
Malditos, escassos, incredulos,
Parabens! Tomei no cu.
Malditos.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Imperceptivel
Debaixo desta pedra bate um coracao
Tao fragil, tao pequeno,
Imperceptivel,
Mas de amor intenso.
Porem impossivel descobri-lo,
Pois debaixo da pedra, esta.
Que diferenca faz?
Quem vai querer procurar?
Realmente, nao me importo.
A solidao que um dia me incomodou, tornou-se morada.
Sem pena, sem culpa, sem raiva.
Apenas comum. Morada.
Tao fragil, tao pequeno,
Imperceptivel,
Mas de amor intenso.
Porem impossivel descobri-lo,
Pois debaixo da pedra, esta.
Que diferenca faz?
Quem vai querer procurar?
Realmente, nao me importo.
A solidao que um dia me incomodou, tornou-se morada.
Sem pena, sem culpa, sem raiva.
Apenas comum. Morada.
domingo, 28 de novembro de 2010
Nao me lembro
Escrevo sobre o amor que nunca conheci,e que provavelmente nunca hei de conhecer. Poetas são assim, apesar de belas palavras, apreciam apenas um bom sexo.
A lágrima que escorre agora pelo meu rosto é a mais lenta e fria que ja produzi. Como uma faca rasgando minha face, não querendo perder um segundo de meu sofrimento.
Não é um sofrimento de amor, afinal não amo. Tenho ataques frenéticos de paixões repentinas. Como toda menina. Como todo poeta. Como eu.
Deixo a tal lágrima, que mais parece uma lâmina, fazer todo o seu trajeto. Passa pelo meu olho, minha bochecha, escorre pelo meu queixo, mas não chega ao coração. Eu não tenho coração.
(OBS: Nao e' um poema em si, mas achei nas minhas coisas de 2009, e achei valido postar).
A lágrima que escorre agora pelo meu rosto é a mais lenta e fria que ja produzi. Como uma faca rasgando minha face, não querendo perder um segundo de meu sofrimento.
Não é um sofrimento de amor, afinal não amo. Tenho ataques frenéticos de paixões repentinas. Como toda menina. Como todo poeta. Como eu.
Deixo a tal lágrima, que mais parece uma lâmina, fazer todo o seu trajeto. Passa pelo meu olho, minha bochecha, escorre pelo meu queixo, mas não chega ao coração. Eu não tenho coração.
(OBS: Nao e' um poema em si, mas achei nas minhas coisas de 2009, e achei valido postar).
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Diamantes
Errada.
Mais triste que Potira
quando derrama suas lagrimas.
Facas, no lugar de diamantes.
Cade o que eu sonho?
Nao sonho nada a nao ser
O fim dessas lagrimas.
Mas elas sao incessantes.
Um amor tao grande que no coracao explode.
Gotas de sangue que agora se misturam
Com a angustia salgada, relevante.
Um rio de aperto no qual meu corpo ainda corre.
A alma ja se foi. Cansou de tudo,
Tudo o que tentou,
Tudo o que um dia foi futil.
No ceu, ela dorme.
So queria um beijo de pai.
So queria um dia com a mae.
So queria o irmao. Independente como,
Mas que fosse, alma e corpo, seu irmao.
Mas a lagrima, faca virou,
E talvez Potira corra para sua avo.
Pelo menos, ela nao estara so.
Mais triste que Potira
quando derrama suas lagrimas.
Facas, no lugar de diamantes.
Cade o que eu sonho?
Nao sonho nada a nao ser
O fim dessas lagrimas.
Mas elas sao incessantes.
Um amor tao grande que no coracao explode.
Gotas de sangue que agora se misturam
Com a angustia salgada, relevante.
Um rio de aperto no qual meu corpo ainda corre.
A alma ja se foi. Cansou de tudo,
Tudo o que tentou,
Tudo o que um dia foi futil.
No ceu, ela dorme.
So queria um beijo de pai.
So queria um dia com a mae.
So queria o irmao. Independente como,
Mas que fosse, alma e corpo, seu irmao.
Mas a lagrima, faca virou,
E talvez Potira corra para sua avo.
Pelo menos, ela nao estara so.
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