Minha alma agora tem claustrofobia.
Se sente sem ar, sem saida,
Sem um pingo de amor proprio.
Claustrofobica e sem alternativa.
Mentiras: ja nao sei mais viver sem
Me apodrecem e me alimentam,
O que seria da minha vida sem as breves alegrias?
Todas, provindas da mentira...
Claustrofobia, sim, claustrofobia
Sufoco-me em meio aqueles cabelos ruivos.
Me falta ar, me falta amor,
Sobra mentira, sobra dor.
De qualquer forma, fique
Gosto de sofrer, fingir acreditar.
Minha ultima gota de fé, sussurra: "nao desiste"
E até um sorriso, em meio a lagrimas e sangue, eu consigo esbocar.
Como claustrofobia,
Seu nome em minha garganta faz nó
Mas agora, ser racional é tao provavel quanto magia:
Antes mal acompanhada do que só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário