sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Pecador.

Eloquente, esta vida, nao acha?
Parece drenar-nos o sangue quando a saida nos falha,
Sem resposta, mas cheia de perguntas, ela nos desarma,
Rostos sem vida, corpos sem alma,
e nem ao menos 'e a Morte que chegou.

De que nos serve tudo, entao?
A solucao, todos sabemos, nao existe.
Lagrimas, sorrisos, futilidades cravadas em cada segundo, em toda sociedade,
Uma vida inteira de besteiras, em vao.
Desiste.
Seu destino esta debaixo do chao.

O grito estridente do silencio,
O pensamento em ponto de ebulicao.
As cartas na mesa, a bala perdida estourada no peito,
O suspiro final do pecador sem perdao.

Nenhum comentário:

Postar um comentário